domingo, 27 de abril de 2008

LIBERDADE DAS GRADES [Fotopoema 482]

LIBERDADE DAS GRADES [Fotopoema 482] 2008-04-28 03:38:36 Eustaquio Mario Ribeiro Braga
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Viver sem ti é como não respirar
É morrer várias vezes ao dia
É esquecer o tempo e parar a natureza
Não sei onde fica o início
Muito menos quando é o final

Quando te escrevo um poema
Me liberto dessa alcova
Acho que me perco com as palavras
Fujo do cárcere que se transformou o viver
Para triste verso declamar ou escrever

É verdade que demoro tanto
É certo que faço inúmeras viagens
Nada justifica o meu abandono
Simplesmente vivo sem usufruir do sono
Tudo fica embasado até o leito e o manto

Não consigo anunciar o meu veredicto
Sou culpado de tantos crimes que me esqueci do castigo
Adiei a sentença e reduzi a pena

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terça-feira, 22 de abril de 2008

MENINA HABILITADA

Anna Paula:

Linda menina, filha de um grande amigo meu.

Se pudesse representar em palavras a felicidade do seu pai
Creio que falaria desta maneira:

Linda menina habilitada

Parabéns é pouco neste glorioso dia...
A felicidade do seu pai não tinha limites.
Realmente, ele estava por deveras orgulhoso.
Também pudera, foram dias de dedicação.
Você se dedicou aos estudos;
Enfrentou a onça de frente;
Deu um trago no ar;
Dominou a máquina;
E, passou...
Passou de primeira, de passagem...

Por isto, a minha mesmo que distante felicidade por ti não será menor.
Vi a alegria estampada na fase do Giba...
Assim, toda a felicidade não poderia ser maior que a sua recente conquista...

Mas sei que muitos outras conquistas virão,
E a felicidade dos seus entes queridos serão uma constante.

Desejo-te toda a felicidade do mundo,
Pois agora, tu tens a direção,
Não somente dos automotores,
Mas também tens a direção da tua vida
Ou de qualquer veículos que quiseres conduzir:
A tua mente e o teu corpo se guiarão...

Tu poderás guiar livre pelo mundo...
Tu podes conduzir o sentimento dos homens: a amor e a felicidade plena...
Tu estás habilitada para pilotar todos rumo ao infinito...
Se assim quiseres.

Deixo-te um abraço de parabéns por mais este conquista.

Um beijo

Thackyn

Lágrimas de Chuvas



Lágrimas de Chuvas
2008-03-15 23:11:33
Eustaquio Mario Ribeiro Braga
FOTOLOG MÍDIS MÍDIS NOVAS BELAS MUSICAIS

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Quando o céu chora

É hora de contemplação

Energia gasosa que vem em líquidos

Molha a natureza que se emociona

Choram as plantas

Enquanto roubam as lágrimas

Que do céu brotam

Trazendo o alimento

Que faz da terra germinar a vida

Verdes tempestades de março

Que alagam córregos, lagos e rios...

É o cio da terra vindo

Em acalorado frio molhado

Que tudo fazer crescer...


BOLA DE SABÃO [Fotopoema 470]
2008-03-24 03:16:52
Eustaquio Mario Ribeiro Braga
FOTOLOG MÍDIS MÍDIS NOVAS BELAS MUSICAIS

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A inocência de uma criança é revelada

Quando ela sorrir para vida

Ela brinca com a natureza

De uma maneira tão sutil

Que de uma simples porção de água

Misturada com um pouco de sabão

Ela constrói um mundo de fantasias


Com uma simples bolinha de sabão

Uma outra menina crescida dança

Ela canta e encanta

Pirando a cabeça e o coração


Essa moça traz a alegria

Faz festa rimar com fantasia

E mexe e remexe com a cabeça e o coração

Feito bola de sabãoQue perfuma a vida

Tal qual uma criança

Com o seu leve assoprar de canudo

Faz tudo revirar no mundo

Porção mágica que sai da boca

Extravasa o coração

Tal qual bola de sabão...

Que invade o seu céu

Querendo soltar bolhas de mel

Porque de tão doce

A criança é confundida com a Abelha Rainha que encanta...


DEPOIS DO AMOR... [Fotopoema 479]
2008-04-14 02:32:11
Eustaquio Mario Ribeiro Braga
FOTOLOG MÍDIS MÍDIS NOVAS BELAS MUSICAIS

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Depois do Amor tudo fica lento

Tudo se acalma

Foge do corpo a alma

Verso que desarma

Anverso de quem exala cio...

Depois do Amor nada como uma conchinha

Amor sonolento

Rimas que vem dos carinhos

Abraço e leves beijinhos...

Depois do Amor

Os corpos pedem paz

Mãos que passeiam por distração

Lembrança dos prazeres só por recordação

Calor que emana das veias

Teias que em breve serão usadas

Agora não somente as mãos estão suadas...


PELADA



2008-03-02 02:36:36
Eustaquio Mario Ribeiro Braga
FOTOLOG MÍDIS MÍDIS NOVAS BELAS MUSICAIS

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Adoro este jogo de sedução

Amor que acaricia sem tocar a mão

Carinho de descalço pé no chão

Atração fatal de garoto e esfera

Uma pausa para descanso...

Sem vírgulas ou ponto final

Chegamos ao ponto:

o clímaxNo balançar de invisíveis redes o grito

Um gemido abafado do adversário caído

Sem táticas ou esquemas usuais

Rimas de moleque que adora bolas e carnavais...[4-1-4-2]


Eustaquio Mario Ribeiro Braga. Nascido em 19 de agosto, em Belo Horizonte (MG), Eustáquio é graduado em Letras - Português/Inglês, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), em 2004. Seus trabalhos podem ser vistos em páginas culturais ou em listas de poesias.

segunda-feira, 21 de abril de 2008




LENDO TOSTÃO POR TOSTÃO LEMBREI-ME DO REI

“Muitos torcedores reclamam da irregularidade de Guilherme. É verdade. Isso vai continuar. Jogadores com o estilo de Guilherme são sempre irregulares, pois tentam sempre fazer o que não é comum”.

Viva a Arte!
Viva o Futebol Arte!
Vivam Reinaldo e Tostão!

Hoje, depois de ler uma crônica do Tostão,
Cujo tema era Escritores, Poetas e o Futebol.
Resolvi parar o tempo.
Resolvi não ser nada prosa.
Resolvi fazer poesia...

Mas como fazer poesia
Se Deus criou dois gênios da bola
Que poeticamente rimavam Arte com Dribles
E combinavam talento e habilidade
Assim, a poesia nasceu atemporal.
Rimas de poeta, camisa e varal.
Dois grandes mestres da bola
Que transformaram os gramados em molduras
Quadros pintados com lágrimas, suor e sangue
Imagens que guardam o ecoar dos gritos de duas fanáticas torcidas...
Gols de placa e derramadas lágrimas azuis
E também em pretas e brancas lágrimas
Era a emoção racional de atleticanos e cruzeirenses...

Tostão foi mais longe virou o Doutor das Crônicas e dos comentários...
Mas tal qual Reinaldo parou prematuramente
Dois gênios que nos privaram do regozijar da Arte do Futebol
Reinaldo continua driblando em outro tipo gramado:
O da política que não é nada “esverdeado”

Tostão consegue ser conciso e objetivo
Muito embora tenha cabedal para criar epopéias futebolísticas...
Tostão não diz o certo com palavras certas.
Muitas vezes utiliza palavras certas e erradas para desdizer os equívocos
Quiçá os erros infantis tantas vezes repetidos nos campos da cartolagem
Tostão diz palavras certeiras que fazem tabela com as frases, avançam pelas linhas imaginárias do saber, sem fazer orações, e rompem as opiniões e completam os termos com gols de letra, tal qual Renan Oliveira que pode trilhar o mesmo caminho do Guilherme...

Infelizmente, não vi o Tostão o suficiente quando estava em atividade, mas os vídeos me permitem fazer uma comparação com o Grande Rei do Galo: Rei, Rei, Rei, Reinaldo é o nosso Rei...

Conheci o Reinaldo pessoalmente somente agora no jogo do centenário do Galo.
Tiramos fotografias e trocamos e-mail,
Agora, trocando em miúdos, gostaria de fazer uma tabela a três.
Uma parceria entre poeta e craques
Uma parceria para criar um almanaque
Uma simples homenagem de quem ainda sonha
Em ver esses dois ícones do esporte mineiro
Brilhando em telas do Brasil inteiro

Vivam: Tostão e Reinaldo.
Viva o Futebol Arte!

Um grande abraço e parabéns por tudo que vocês fizeram e ainda fazem para o soerguimento do nosso futebol...

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Pensar Poesias

Espaço do livre pensar.
Aqui a poesia corre sem deslizar na pista
Voa sem tirar os pés do chão
Arrasta sem tocar no mouse
Transcende sem evadir do corpo
Caminha sem tocar no solo
Flutua sem perder a base
Ama sem ter uma definição deste sentimento
Vive sem ter corpo e alma
Assim faço versos
Quando junto letras
Quando copio palavras
Quando junto sílabas
Quando pontuo orações
Quando ouso não pensar

Visite-me de vez em quando
Talvez a poesia falará para ti...
http://www.planetaliteratura.com/?view=artigos&colunista=164

A poesia vive em mim vadia
brota como semente perdida
Fugidias palavras
Termos e idéias
Faço dos poemas um veículo sem rodas
Engenho e Arte nas pequenas obras
Rabisco no céu como nuvens
no lume do papel a tinta e o estrume
adubando a mente
na ausência de idéia
na obediente ordem da colméia

Escrevo o que penso
lágrima e lenço
da ladainha ao contínuo "terço"
Teço a teia da inflamada veia
para degustar na noturna ceia