Amanhã servirei de novo das tuas taças
Quebrarei as tuas vidraças
Descortinarei o teu biquíni
Soltarei as tuas alças
Baixarei as minhas calças
E despudoradamente
Riscarei o teu mosaico
Rompendo as cores
Provarei dos teus sabores
Flores despetalarei
Na docente embriaguez
Regada em líquidos ficarás
Enquanto derramo-te todo o champanha
Até o romper da noite
Os mesmos líquidos que sugarei
Sendo hoje o amanhã...
domingo, 4 de maio de 2008
EU QUERO SER
Eu quero ser um ponto no escuro
Um buraco qualquer em um muro
Eu quero ser visto através da luneta
Um vulto numa fresta ou greta
Eu quero ser um grão de areia
Quem sabe a farofa da ceia
Eu quero ser a mesa farta
Antes da borboleta a lagarta
Eu quero ser um astro
No poli dance o mastro
Eu quero ser o Gianecchini
Eu quero ser o recheio do teu biquíni
Eu quero poder cantar mal
E me dar bem pelo menos por um dia
Eu quero não gostar de cantar o creu
E me desfrutar da mulher melancia
Eu quero ser as nuvens do céu
E acabar com toda a minha melancolia
Quem sabe a luz que ilumina o palco do teu cine
Ou ainda a poltrona bem firme
Que sustenta o teu corpo
Quando sentares por cima de mim
Ignorando a minha existência
Tendo-me... me tendo... me tendo...
Um buraco qualquer em um muro
Eu quero ser visto através da luneta
Um vulto numa fresta ou greta
Eu quero ser um grão de areia
Quem sabe a farofa da ceia
Eu quero ser a mesa farta
Antes da borboleta a lagarta
Eu quero ser um astro
No poli dance o mastro
Eu quero ser o Gianecchini
Eu quero ser o recheio do teu biquíni
Eu quero poder cantar mal
E me dar bem pelo menos por um dia
Eu quero não gostar de cantar o creu
E me desfrutar da mulher melancia
Eu quero ser as nuvens do céu
E acabar com toda a minha melancolia
Quem sabe a luz que ilumina o palco do teu cine
Ou ainda a poltrona bem firme
Que sustenta o teu corpo
Quando sentares por cima de mim
Ignorando a minha existência
Tendo-me... me tendo... me tendo...
sábado, 3 de maio de 2008
ESPELHO
Especial é o teu espelho
Que tudo pode e tudo vê
Que reflete a imagem
De quem é mais especial
Do que os privilegiados olhos que te vê
Especial é o sentimento que habita em cada ser...
Especiais são poetas que criam imagens
Que nunca irá ver
E mesmo que as vejam
Jamais poderá crer...
Que tudo pode e tudo vê
Que reflete a imagem
De quem é mais especial
Do que os privilegiados olhos que te vê
Especial é o sentimento que habita em cada ser...
Especiais são poetas que criam imagens
Que nunca irá ver
E mesmo que as vejam
Jamais poderá crer...
O VENTO NA PELE
Quando a madrugada se vai
E a pele sente
O fresco do amanhecer
O vento poeticamente sopra desnudo
Sussurra poemas em brisa
É o recomeço do dia em térmica
É o calor que invade a nuca
Atrás do Amor matinal
Diferenciando a realidade do sonho...
A pele se agasalha
Quiçá com os cabelos longos do vento...
O vento, que é o ritmo,
Clama a melodia da pele
Formando par numa doce harmonia
Encantada pele se abriga no leito do vento
Enquanto este canta para o sol suas canções
Lascivas notas delirantes...
Até que a pele exalando fêmeos odores
De Amor
Levanta-se e cavalga sobre o vento
E seus pêlos eriçam...
Coqueiros que balançam...
Então, o vento em êxtase.
Sente o suor e umidade da pele
Ouve os gemidos da pele
Sentindo o cheiro do desejo
Energia a flor da Pele...
Sente a leveza da pele
a flutuar...
a contorcer...
Agitando-se...
Inundando-se...
E desperta
,
Silencia-se no roçar da pele
E se dispersa...
E se queda inerte...
E explode...
E grita...
E goza...
(Suspira, transpira grato, manso, intenso).
Quando a madrugada dá seu último suspiro
E a pele se aquece
O vento todo prosa se despede
Na certeza que outras madrugadas virão...
E a pele sente
O fresco do amanhecer
O vento poeticamente sopra desnudo
Sussurra poemas em brisa
É o recomeço do dia em térmica
É o calor que invade a nuca
Atrás do Amor matinal
Diferenciando a realidade do sonho...
A pele se agasalha
Quiçá com os cabelos longos do vento...
O vento, que é o ritmo,
Clama a melodia da pele
Formando par numa doce harmonia
Encantada pele se abriga no leito do vento
Enquanto este canta para o sol suas canções
Lascivas notas delirantes...
Até que a pele exalando fêmeos odores
De Amor
Levanta-se e cavalga sobre o vento
E seus pêlos eriçam...
Coqueiros que balançam...
Então, o vento em êxtase.
Sente o suor e umidade da pele
Ouve os gemidos da pele
Sentindo o cheiro do desejo
Energia a flor da Pele...
Sente a leveza da pele
a flutuar...
a contorcer...
Agitando-se...
Inundando-se...
E desperta
,
Silencia-se no roçar da pele
E se dispersa...
E se queda inerte...
E explode...
E grita...
E goza...
(Suspira, transpira grato, manso, intenso).
Quando a madrugada dá seu último suspiro
E a pele se aquece
O vento todo prosa se despede
Na certeza que outras madrugadas virão...
Um rabisco na Flor
Um poema tatuado
Rabisco feito em Flor
Talvez um nome grafado
Na pétala que não sente dor...
Posso ter...
Tenho momentos em que perco a compostura...
Um verso breve
Poema objetivo
Um hai cai
Um poetrix sensual
Conciso
Posso ter tudo?!
Mas minha Arte...
Essa também é a tua
Posso não ter nada disso
Sentindo isso
Tatuagem e improviso
Rabisco que faço em Flor...
Sempre mais....
Rabisco feito em Flor
Talvez um nome grafado
Na pétala que não sente dor...
Posso ter...
Tenho momentos em que perco a compostura...
Um verso breve
Poema objetivo
Um hai cai
Um poetrix sensual
Conciso
Posso ter tudo?!
Mas minha Arte...
Essa também é a tua
Posso não ter nada disso
Sentindo isso
Tatuagem e improviso
Rabisco que faço em Flor...
Sempre mais....
Um rabisco de poema para uma Flor
(Trata-se de uma releitura poética)
"Uma flor e um Rabisco..."
O silêncio da noite revela
Quem sabe os sonhos
O amor existe mesmo que inventado
Nada é absoluto
A não a voz do poeta mudo
Quando seus dedos rabiscam palavras
Essas, sim, têm valor...
Não um valor absoluto
Tudo se torna tão relativo
Absolutamente a poesia se valoriza
Que tudo pode e tudo revela
Desde que o sujeito poético queira
Desde que o autor permita
Desde que o sono não o domine
Até mesmo quando dorme o poeta cria
Se tudo é motivo para depressão
Isto depende do pesadelo ou da realidade dura
Mas a maior das euforias ocorre
Não nos sonhos ou nos devaneios
E sim em cada rabisco que se torna poema
Ou nas imagens de um jardim em Flor...
"Uma flor e um Rabisco..."
O silêncio da noite revela
Quem sabe os sonhos
O amor existe mesmo que inventado
Nada é absoluto
A não a voz do poeta mudo
Quando seus dedos rabiscam palavras
Essas, sim, têm valor...
Não um valor absoluto
Tudo se torna tão relativo
Absolutamente a poesia se valoriza
Que tudo pode e tudo revela
Desde que o sujeito poético queira
Desde que o autor permita
Desde que o sono não o domine
Até mesmo quando dorme o poeta cria
Se tudo é motivo para depressão
Isto depende do pesadelo ou da realidade dura
Mas a maior das euforias ocorre
Não nos sonhos ou nos devaneios
E sim em cada rabisco que se torna poema
Ou nas imagens de um jardim em Flor...
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