Eu quero ser um ponto no escuro
Um buraco qualquer em um muro
Eu quero ser visto através da luneta
Um vulto numa fresta ou greta
Eu quero ser um grão de areia
Quem sabe a farofa da ceia
Eu quero ser a mesa farta
Antes da borboleta a lagarta
Eu quero ser um astro
No poli dance o mastro
Eu quero ser o Gianecchini
Eu quero ser o recheio do teu biquíni
Eu quero poder cantar mal
E me dar bem pelo menos por um dia
Eu quero não gostar de cantar o creu
E me desfrutar da mulher melancia
Eu quero ser as nuvens do céu
E acabar com toda a minha melancolia
Quem sabe a luz que ilumina o palco do teu cine
Ou ainda a poltrona bem firme
Que sustenta o teu corpo
Quando sentares por cima de mim
Ignorando a minha existência
Tendo-me... me tendo... me tendo...
domingo, 4 de maio de 2008
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